E lá fora o vento sopra... Forte, até. Fazem minhas janelas se baterem a todo instante, fazendo com que eu escute os ecos da solidão ainda mais forte.
Do que você está falando menina?
Ah, perdão. Esqueci-me de contar...
Lembra-se daquela que atendia por “minha pequena”? Pois então, andei descobrindo o motivo de ser chamada assim. Nada de romântico essa história. Talvez o motivo seja que sou mesmo pequena diante de tudo... Afinal, fui usada, rasgada, sujada, jogada fora no fim de tudo.
Agora, o que me resta, é ficar escutando os meus soluços, a minha respiração, o meu coração batendo... Opa! Desculpa, acho que não escuto mais o meu coração bater. Ele fora arrancado de mim desde o primeiro dia que nos conhecemos; a partir daí, nunca mais o vi. Fora roubado, eu nem se quer percebi... Estava alucinada com os teus sorrisos, os teus abraços, os teus beijos, os teus carinhos, alucinada com teu amor. Engraçado que fui perceber isso agora – mas tem um motivo. Éramos duas almas em apenas um corpo, digamos. Pra que dois corações, quando só um já bastava?
Agora, o que me resta, é ficar escutando os meus soluços, a minha respiração, o meu coração batendo... Opa! Desculpa, acho que não escuto mais o meu coração bater. Ele fora arrancado de mim desde o primeiro dia que nos conhecemos; a partir daí, nunca mais o vi. Fora roubado, eu nem se quer percebi... Estava alucinada com os teus sorrisos, os teus abraços, os teus beijos, os teus carinhos, alucinada com teu amor. Engraçado que fui perceber isso agora – mas tem um motivo. Éramos duas almas em apenas um corpo, digamos. Pra que dois corações, quando só um já bastava?
E, enquanto eu estava longe de ti, me sentia sem vida... E, enquanto me sentia sem vida, precisando de mais do que nunca de você por inteiro, de corpo e alma, você estava lá, nos braços de outra fazendo o mesmo que fazia comigo. Como se ela fosse única no mundo para ele... Como se eu fosse única no mundo para ele! Mas éramos duas trouxas acreditando no rostinho de príncipe.
No final, é o de sempre. Descobrimos tudo o que acontecia por baixo dos panos, nos sentimos a pior pessoa do mundo e acaba tudo. Aí, vem ele com aquela cara sacana de “me perdoa”... Mas como perdoar num caso desses? – Prefiro os meus soluços, a minha solidão... Prefiro me ver sem vida ao te perdoar.
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