sábado, 28 de janeiro de 2012

Noites vagas

Acordo de repente, assustada, jogada em um quarto vazio. A solidão e o medo me perseguiam sorrateiramente. Me encolhi, abracei meus joelhos. O que estava acontecendo? Sentia-me estilhaçada, um trapo de pano sujo e rasgado. Alguém havia me arrancado a vida, não existia mais felicidade dentro de mim. Fazia frio, o vento batia na janela fazendo com que sentisse mais medo. O choro estava entalado em minha garganta. Não havia fôlego para gritar, e mesmo que tivesse, não havia voz.
Novamente me pergunto o que estava acontecendo. Comecei a sentir desespero. Minha cabeça latejava de dor. Me sentia sufocada, como se o oxigênio não fosse suficiente para meu corpo.
Outrora, meus pensamentos vagava no infinito... E mais nada havia sentido.
Onde está a lógica em tudo isso? Não tem lógica, essa é a questão. Viver tem explicação? Não. Muito menos quando seu coração está em mil e um pedacinhos.

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